segunda-feira, 3 de outubro de 2016

GERALDO MOUZINHO AINDA VIVE DE POESIA



No início da década de 1980 uma dupla de emboladores conquistou o Brasil com um LP impagável, lançado pela gravadora Copacabana. Falo de Cachimbinho e Geraldo Mouzinho, que lançaram um excelente disco contendo, dentre outras emboladas, "Briga em São José dos Cacetes", um clássico do gênero. Cachimbinho converteu-se a uma igreja evangélica e tornou-se o Irmão Tomaz. Não se apresenta mais como embolador. Geraldo Mouzinho, ao contrário, continua exercendo o dom da poesia e vendendo cordéis nas feiras da Paraíba. Veja essa matéria extraída do blog GERALDO MOUZINHO VIDA E POESIA: http://projetogeraldomousinho.blogspot.com.br/



AOS 73 ANOS, GERALDO MOUSINHO EXPÕE 
SEUS CORDÉIS EM FEIRA PÚBLICA

Aos 73 anos de idade, Geraldo Mousinho dá uma demonstração de humildade e vontade de exibir seus mais de 40 cordéis publicados. Com sua barraca localizada em Jacaraú, cidade da Paraíba localizada a 96 km da capital, João Pessoa, Geraldo não só vende seus cordéis, como os de alguns amigos de renome e os de seu próprio filho, Ginaldo Mousinho, poeta abalizado – como gosta de ser chamado.
Aos domingos, das seis da manhã às dez e meia, Geraldo não pára: vende, recita estrofes, conversa sobre política, a vida do músico e sobre todas as resenhas da atualidade que lhe forem indagadas.
Sempre preocupado com a educação das crianças, possui um grande interesse em que seus cordéis - ou de quem quer que seja – sejam incluídos na educação das crianças e adolescentes, fazendo parte do ensino de Literatura e Português, onde o jovem possa entender a estrutura de formação dos versos, a métrica das palavras, compreenda as figuras de linguagem incorporadas neste tipo obra poética, saiba interpretá-las, conheça os artistas da terra e que seja estimulado a produzi-las.
Mesmo sem contar com patrocínio para a produção de seus cordéis e outros projetos e atividades que tem, Geraldo Mousinho é pura simpatia, onde muitas vezes entrega gratuitamente alguns folhetos a quem não possa pagar.
Parar para conversar com Geraldo Mousinho é receber um presente de cultura e amor à arte.


Por Dayvis Nascimento

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